terça-feira, 29 de março de 2011

Justiça nega prisão de suspeito de matar irmãs em Cunha (SP)

A Justiça negou na tarde desta terça-feira o pedido de prisão feito contra o suspeito de ter matado duas irmãs adolescentes na zona rural de Cunha (231 km de São Paulo). A informação é da delegada Sandra Maria Pinto Vergal, da Seccional de Guaratinguetá (187 km de SP).
Os corpos de Josely Laurentina, 16, e Juliana Vânia de Oliveira, 15, foram enterrados hoje no cemitério municipal. Elas estavam desaparecidas desde a última quarta (23), e os corpos foram localizados ontem, já em estado de decomposição.
A delegada não informou o nome do suspeito, mas disse que ele tem passagem pela polícia. Para a delegada, a principal hipótese levantada pelas investigações aponta que a motivação foi ciúme --ela, no entanto, não deu detalhes.
As jovens tinham sido vistas pela última vez quando retornavam da escola no fim da tarde de quarta. Elas chegaram a deixar a escola e seguir até a zona rural, em um ônibus, mas não foram mais vistas depois disso.
De acordo com exames realizados pelo IML de Guaratinguetá (187 km de SP), o corpo de Josely tem marcas de dois tiros (na cabeça e no peito) e o de Juliana, de quatro (três na cabeça e um no peito).
Os corpos também tinham sinais de violência, como cortes no pescoço. Amostras colhidas e encaminhadas para um laboratório vão confirmar se houve violência sexual contra as adolescentes.
Os corpos das garotas foram localizados por cães farejadores. De acordo com a polícia, as buscas se concentraram no local após uma denúncia anônima recebida na manhã de ontem.

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