29/7/2009 8:59 | |
José Pereira Aguilar aproveitou entrevista para esclarecer que está se dedicando à família e se considera vitorioso
Mara Cirino
Caraguatatuba
Sumido do cenário político desde o início deste ano, o ex-prefeito de Caraguatatuba, José Pereira Aguilar reapareceu esta semana e participou do programa “Na Intimidade”, comandado pelo radialista e jornalista Oscar Oliveira, na rádio comunitária Integração.
Imprensa Livre |
Aguilar é entrevista de programa na rádio comunitária da cidade |
Na ocasião, ele fez uma análise da atual administração, de Antonio Carlos Silva, hoje seu desafeto político e rebateu algumas críticas que vinha sofrendo relacionadas ao contrato com a Mamulengo e anulação do concurso público. Também rebateu alguns questionamentos do prefeito, publicado na edição de ontem do jornal.
“Torço para que ele (Antonio Carlos) faça uma boa administração, não por ele, mas pelo povo da cidade”. Ele disse ainda que tentou uma reaproximação com aquele que esteve ligado por oito anos, quando foi seu vice e antes do rompimento provocado no período que assumiu a cadeira de prefeito. “Respeito por ele sempre tive, nunca neguei. Sempre cedi quando fui seu vice. Não fui culpado pelo rompimento”, disse.
Questionado sobre o concurso público que gerou toda uma polêmica na cidade, Aguilar foi taxativo ao dizer que os servidores demitidos vão voltar. “Não houve fraude. O gabarito que usaram para dizer que o concurso era fraudado é uma inverdade”, disse.
Com relação ao caso do Instituto Mamulengo, onde os funcionários foram demitidos no início da atual gestão, o ex-prefeito afirma que “houve uma ineficiência da atual administração, porque a prefeitura é solidária nos contratos em andamento”.
Quanto à possibilidade de sair candidato a deputado pela região nas eleições do ano que vem, Aguilar antecipou que não vai se candidatar porque não tem condições de investir na campanha. “Tenho convite extra-oficial de cinco partidos, mas é utopia dizer que uma agremiação repassa recurso porque isso não é verdade”.
Para ele, “a região precisa de um nome de consenso, mas que se preocupe em buscar recursos para o Litoral Norte, se esforce pelas quatro cidades e não tenha intenção de abandonar o barco no meio do caminho”, em uma alusão a Antonio Carlos que deixou o cargo para ser candidato a prefeito em 2008.
Sobre o processo que sua coligação entrou de crime eleitoral contra o atual prefeito, ele disse que quem está cuidando são seus advogados e aproveita o tempo para se dedicar mais à família. Disse ainda que “estou preparado para voltar, se assim for a decisão da Justiça, mas não estou vivendo este momento”.
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