Agora é lei. Alunos do ensino fundamental, de escolas públicas e particulares, devem cantar o Hino Nacional, pelo menos, uma vez na semana. Lições que vão além do português e da matemática e mostram que o patriotismo também se aprende em sala de aula.
Na lousa, o professor traduz algumas palavras antigas. A música foi criada em 1822, já a letra só surgiu nove anos mais tarde e de volta ao passado, eles recordam que ela sofreu mudanças. "A gente tem que amar a pátria. Mostrar para os nossos jovens que saber o Hino Nacional Brasileiro é dar a todos nós uma vontade e disposição de luta maior não só em prol da gente mesmo, mas do nosso país que precisa melhorar cada vez mais", disse o professor Alberto Simões.
Em 1831, a letra lembrava que Dom Pedro I abdicou do trono. Em 1841, foi trocada por outra que exaltava Dom Pedro II, quando ele foi coroado imperador. E só em 1909, um concurso elegeu a letra que conhecemos até hoje, criada por Joaquim Osório Duque Estrada - o hino foi oficializado em 1922.
A execução do Hino tem que respeitar algumas regras. A primeira delas: todos devem estar voltados à Bandeira Nacional. Homens sempre de cabeça descoberta, sem uso de bonés. Todos em pé em sinal de respeito.
Se a execução for instrumental, não se deve cantar junto e não há repetições. Se existir um coral, são cantadas as duas partes do poema. E ao final do Hino é proibida qualquer saudação, até mesmo o aplauso. Tudo isso é ensinado também.
Dos pequeninos aos já adolescentes. Agora é soltar a voz. Para não se esquecer mais de saudar um dos maiores símbolos do país. Se vai funcionar, só o tempo vai dizer. A sementinha está sendo plantada.
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