O Comitê de Bacias Hidrográficas do Litoral Norte (CBH-LN) realizou ontem, em Caraguatatuba, uma reunião para avaliação dos trabalhos em 2009 e também para a escolha do novo vice-presidente da entidade, uma vez que Paulo André Cunha Ribeiro deixou o posto para assumir o cargo de adjunto na Secretaria de Meio Ambiente de Caraguatatuba.
A reunião foi comandada pelo prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, presidente do CBH-LN e contou ainda com as presenças dos prefeitos de Ilhabela, Toninho Colluci, e de Caraguatatuba, Antonio Carlos da Silva. A vice-presidência do comitê, escolhida por membros da sociedade civil na entidade, acabou ficando, por consenso, com Roberto Blair, do Instituto Gondwana.
Ernane avaliou como positiva a atuação do CBH neste primeiro ano sob sua presidência.
No período foram desenvolvidas diversas ações ambientais nos quatro municípios da região, entre eles os projetos de recuperação da bacia do rio Juqueriquerê, em Caraguatatuba; os projetos para tratamento de lixões em Ilhabela e Ubatuba; e o treinamento para capacitação de fiscais ambientais em São Sebastião.
Paulo André se despediu do comitê, prometendo continuar ajudando a entidade mesmo sem estar diretamente ligado ao CBH-LN. “Estou no comitê há 12 anos e o mais importante que obtivemos foi viabilizar o fortalecimento da participação da sociedade civil na entidade. E posso garantir que no Litoral Norte a participação é mais efetiva do que em todos os outros comitês do Estado”, disse ele.
Roberto Blair, que assumiu seu posto, foi eleito por unanimidade com o voto de 12 entidades representativas da sociedade civil presentes à reunião. “Se não houvesse consenso, não aceitaria a tarefa”, afirmou.
Um representante da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) aproveitou o encontro para alertar prefeitos e outros participantes sobre a necessidade de ações de combate à dengue com a proximidade da temporada de verão, época mais propícia para disseminação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença.
Ele disse ser necessária uma ação integrada entre Estado e municípios para impedir o avanço da doença. O técnico também informou que o Estado não vê possibilidade de erradicar totalmente o mosquito e afirmou que as autoridades não vislumbram nos próximos cinco anos uma vacina contra a doença.
O prefeito Ernane cobrou do Estado ajuda financeira e de material humano para as ações contra a dengue. “Não há como sempre exercermos a ação do Estado, ainda mais agora, em período de crise, com queda nas arrecadações municipais”, disse ele.
Após a eleição, foi apreciada e aprovada a ata da última reunião ordinária, calendário para entrega de projetos em 2010 e planos municipais de saneamento.
fonte: imprensa livre
domingo, 13 de dezembro de 2009
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