As barraquinhas da praia faturam alto na temporada. A maioria tem o mesmo cardápio, mas cada uma promete a melhor receita. Só que na alta estação os ambulantes sempre disputam turistas com algusn visitantes indesejáveis: os vendedores clandestinos.
"No Reveillon que aparece muita gente de fora, né? Aí quer tomar o espaço da gente e fica difícil", diz o ambulante Jorge Luiz Ferreira.
Fiscais do município já estão de olho em quem está irregular. O objetivo é exigir a licença de um número limitado de trabalhadores da cidade para a segurança dos consumidores.
"Isso garante ao turista, digamos, se ele comeu algo estragado, pode dizer onde ele comeu. Nós temos cadastro na prefeitura", diz o coordenador de fiscalização, Mario Brito.
Caraguatatuba já tem 200 ambulantes cadastrados. As vagas que ainda restam para completar o limite permitido terão que ser regularizadas até o dia 30 de novembro. Mas a prefeitura adianta, nas praias mais movimentadas como a Martim de Sá, já não há espaço para novos ambulantes.
Os interessados no trabalho ambulante legal devem ir ao setor de protocolo da prefeitura levando: cópias simples de RG e CPF, atestado de antecedentes criminais e título de eleitor para comprovar que é residente na cidade há pelo menos dois anos. A taxa da licença é de R$148 para a venda com caixa de isopor e R$198 dependendo de como é feita a venda dos ambulantes.
"Dos irregulares é confiscada a mercadoria: roupas, vestimentas. Devolve mediante pagamento de uma multa. Na reincidência, não se devolve mais", diz Brito.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário